Namoro e Encontros

Citroën C5

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Discretamente, sedã de luxo estreia no país bem equipado por R$ 103 500


Apresentada no Salão de Bruxelas em janeiro de 2008, e no de Genebra dois meses depois, a segunda geração do Citroën C5, respectiva­mente sedã e station wagon (Tourer), só foi apresentada recentemente no Brasil. Desta vez, num esquema bem diferente, durante uma exposição no Rio de Janeiro patrocinada pela marca france­sa, longe dos cliques da imprensa especializa­da. O carro vem repleto de novidades com relação à qualidade construtiva e mostra a disposição da fabricante francesa em enfrentar com mais armas um disputado segmento, onde a marca do duplo chevron encara a Audi, BMW e Mercedes-Benz.

O carro é considerado especial para a Citroën e, por isso, as vendas do sedã estão sendo feitas de maneira personalizada pelas 126 concessionárias da marca a partir da chegada das primeiras 50 unidades (de um total de 150) que vieram da fábrica de Rennes, França. Desse lote, 70% são sedã e 30% Tourer. E, de fato, o C5 é um carro diferenciado. Nem é preciso entrar nele para perceber isso. Ao examinar o modelo por fora antes de sair para as nossas impressões ao dirigir, foi possível constatar que o novo C5 incorpora maior grau de esmero agora.

Qualidade essa, diga-se de passa­gem, inaugurada na produção do C6 na Europa pelo grupo PSA Peugeot-Citroën. Os encaixes das portas, do capô e da tampa do porta-malas são perfeitos, muito superiores aos dos modelos nacionais ou vindos da Argentina. As portas se fecham com um simples toque na maçaneta. Ao entrar no veículo, é possível notar o requinte no acabamento dado ao C5. Tudo nele é de primeira linha, desde o couro que reveste parcialmente os bancos até os materiais usados no volante, no painel e nos frisos do console central.

Ao volante do sedã francês

Com um bom pacote de equipamentos de série, o novo C5 oferece muito conforto e segurança. Como na geração anterior, lançada em 2000, o luxo impera na cabine, que vem com ar-condicionado digital de duas zonas com detector de poluição, controlador de velocidade, freio de estacionamento elétrico automático que se solta ao arrancar com o carro e ajuda a partida em ladeira (durante cerca de 2s após soltar o pedal do freio, ele mantém o veículo inerte para que o carro arranque sem recuar), regulagens longitudinal, de inclinação, de altura e lombar elétricas dos bancos dianteiros e computador de bordo. No quesito segurança, este Citroën protege os ocupantes em caso de acidente com nove airbags — frontais, laterais, de teto do tipo cortina e sob o painel, traseiro para o tórax e para os joelhos.

Ao sair para a avaliação, a po­sição de dirigir foi facilmente encontrada pelas inúmeras possibilidades de ajustes casados dos bancos e do volante, mas, princi­palmente, pela regulagem do ângulo de inclinação da parte superior do encosto, que proporciona conforto excepcional e faz o motorista se sentir como se ele estivesse viajando de primeira classe, só que dirigindo. O volante é o de cubo fixo introduzido no C4, só que com algumas funções extras, como avançar e retroceder com as estações do rádio CD/player.

A suspensão Hydractive III é um dos pontos altos do novo modelo. Ela absorve bem as irregularidades do piso e controla com perfeição os movimentos da carroceria, como a rolagem nas curvas. É possível elevar a altura em relação ao solo, caso seja preciso trafegar sobre superfícies imperfeitas. Para o Brasil, virá apenas o motor 2.0 16V idêntico ao que equipa o C4 Pallas, de 143 cv de potência. O câmbio automático de 4 marchas também é o mesmo, mas com programação de gerenciamento do C4 Picasso.

O conjunto motor-transmissão mostrou-se bastante silencioso e suave nas acelerações durante o nosso teste, mas também deixou claro que é preciso usar mais giros para ganhar velocidade rapidamente. Já o propulsor 3.0 V6 de 215 cv não está nos planos da marca para o mercado brasileiro, o que é realmente uma pena.

0 comentários:

compre ou venda aqui seu carro