Ora aí está uma questão bastante pertinente, nos dias que correm.
Está a amiga ou amigo, muito entretida (o) numa qualquer festa e conhece o homem da sua vida. Ele é tudo o que sempre sonhou: boa aparência, inteligente, culto, meigo e bem-humorado. Só existe um pequeno senão… é gay…
Às custas dessa má experiência, começa a olhar de revês para tudo o que é homem que cuida muito da sua aparência, se vista extremamente bem, tenha umas gargalhadas algo histéricas e saiba cozinhar. Mas será que todos os homens que têm estas características são gays? E que os “feios, porcos e maus” é que são os másculos? Desengane-se. Se as coisas fossem assim tão simples, o mundo não era mundo. Os gays são como os hetero. Há de todos os jeitos e feitios. Desde os feios, porcos e maus, até aos que roçam o feminino e os que se tornam mesmo no feminino (transsexuais), ou os que se vestem de mulheres (travestis).
É que estas coisas têm muitas categorias e muitos segredos. A melhor maneira de os perceber é tornar-se amiga deles, coisa que recomendo. Tenho alguns, (muitos, para o comum mortal).
Ora, então, vamos começar por definir, da melhor maneira possível, as coisas: o que é um metrossexual?
A palavra metrossexual é nada mais nada menos que a junção de metropolitano e heterossexual, sendo o seu significado um homem urbano que cuida excessivamente da sua aparência, investindo em boas marcas de roupa, cabeleireiros (em vez dos costumeiros barbeiros), manicure, pedicure, estética a vários níveis, como cosméticos, depilação, bons perfumes, etc. Portanto, tudo o que a mulher socialmente sempre foi forçada a praticar, se quiser se considerar uma fêmea na sua plenitude. O primeiro destacado desta estirpe foi David Beckham. E agora? Vão dizer-me que o homem é gay? Casado com a Vitoria e pai de 3 filhos, fora a carrada de amantes que já teve (ou tem)? Não me parece… E mais: o gajo joga futebol.
Quanto a gay, a palavra deriva do termo francês arcaico gai e designava uma pessoa alegre, espontânea, bem disposta. O seu significado evoluiu radicalmente nos EUA, passando a designar alguém que gosta de pessoas do mesmo sexo, homossexual, seja homem ou mulher. Temos, por exemplo os cantores George Michael ou Sir Elton John.
O que pode acontecer é um gay ser também metrossexual, e isso é uma benção; pois não há no mundo coisa pior que um gay desleixado. Agora, um metrossexual não é forçosamente um gay.
Já agora: sabe qual é o contrário de metrossexual? É o retrossexual. O gajo que gosta de futebol, cerveja, carros, etc.
Agora que já chamamos as coisas pelos nomes, vamos a algumas considerações.
Há muita gente gay, hoje em dia. Mais do que você pensa e quem menos você espera. Acredite.
Outra coisa: quem “vira” não torna a virar. Já reparou neste pormenor deveras importante? Não conheço ninguém que tenha cruzado a barreira e tenha vindo de volta. Se fosse assim tão mau, havia antídoto. Mas ao que parece, nunca ninguém o tomou e nem quiz a fórmula.
Claro que dentros os "homens" há os bissexuais; estes, devem consolar-se, porque a oferta é sempre muito maior.
Dentro dos gays, existem os que sempre o foram e os que mudaram no meio do jogo.
E ainda há os que fingem ser hetero (casados, com filhos e tudo) e são, na verdade, gays.
A verdadeira questão: como distingui-los?
Podia dar-lhe algumas dicas que eles próprios me ensinam, tipo: “para veres se um homem é gay, pergunta-lhe o que ele tem nas mãos. Se ele virar e encurvar os dedos para cima é porque é.”
Na realidade, não me acredito totalmente nestas dicas. Eu acho é que eles têm um faro próprio para se reconhecerem. Com a convivência, apanha-se este dom do faro, mas sempre em grau inferior. Até porque qualquer pessoa é um gay em potencial. É-se hetero até se tornar gay, certo? E este deslumbre dos homens por sexo anal, só pode querer indicar alguma coisa ...
* este artigo não é minha opinião pessoal; é o relato de uma jornalista gaucha sobre os meterossexuais.
Homem meterossexual e vaidoso
segunda-feira, 25 de maio de 2009
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